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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ensino de Historia e a educação brasileira.



O ensino de historia hoje mudou radicalmente se comparado com as décadas passada, mesmo estas, já fazendo parte de uma longa transição. Se bem que, o próprio conceito de professor mudou nos últimos anos, pois sabemos que a União trabalhou muito para que a educação tomasse um rumo definitivo na historia do Brasil.
Se partirmos da década de 80, com o fim da ditadura militar vemos que, as barreiras que impediam tanto historiadores, como filósofos e sociólogos de retratar seu pensamento individual diante de todos, caíram, obtendo a partir disso, tamanha liberdade que ainda hoje vemos refletida em nosso país.
Mas existe um grande problema que são os métodos antigos de ensinar, o famoso método tradicional. Se pararmos para analisar, veremos que ainda hoje, existem professores que não conseguem dar sua aula sem a utilizar o livro didático. E todo historiados que se prese sabe que, por muito tempo o livro didático serviu como instrumento de manipulação do povo, assim com a própria imprensa nas décadas passadas. A questão é, que a disciplina da historia continua em pleno ano de 2011 sendo ensinada de forma inadequada, sem fundamento, ou sem um sentido de ser ou existir nos Parâmetros Curriculares nacionais, pois ela serve para formar o cidadão ciente do seu presente. Com certeza temos profissionais da historia que estão representando seu papel, que é usar a historia como instrumento de luta e transformação social, levando os alunos a uma consciência crítica que supere o senso comum para que possam não somente ver os acontecimentos, mas enxergá-los de maneira mais crítica e reflexiva.
A era Lula, com certeza trouxe um grande avanço na educação, no quesito de organização criando escolas por todo território nacional, desenvolvendo projetos de inclusão social, e alcançando o maior número de crianças e adolescentes ingressos nas escolas de toda a historia do Brasil. Mas, “e sempre existe um mas!”, se nos referirmos ao aprendizado, ou mais especificamente a qualidade na educação, ainda estamos longe de chegar à meta que almejamos. Vento tudo isso acredito que o mais engraçado de tudo é que, o principal elemento, ou a chave para que a mudança aconteça não se mostra ativa... O professor como elemento primordial na questão ética educacional não é ouvido. “Mas que fique bem claro que quando falo de professor, estou falando de educadores (profissionais) na integra!”, e não somente pessoas que carregam um diploma de licenciatura e que por isso acredita que tudo esta alcançado.
Quem é professor e vive constantemente em sala de aula, observando o cotidiano da estrutura organizacional da educação, sabe que as propagandas que aparecem na televisão na maioria das vezes não são a realidade propriamente dita, vejamos as ultimas estatísticas. 
-72% dos jovens brasileiros não têm nível de educação para a conquista do emprego desejado. Aí vemos o papel da escola durante o Ensino Médio de desenvolver a competência e as habilidades dos alunos.

-MEC cria projeto com o objetivo de reverter o baixo índice de desempenho dos alunos da escola. A pesquisa mostrou problemas no aprendizado, muitos dos quais dizem respeito a pouca formação e aos baixos salários dos professores.

-Maior número de inscrições no ENEM, revela a maior baixa nos níveis de desempenho.

Para finalizar deixo a seguinte afirmação.
                                     
Enquanto os professores brasileiros não tiverem uma formação adequada, e não for uma voz ouvida pela União, não haverá de forma alguma a grande era do desenvolvimento educacional, visando alcançar os níveis de desenvolvimento dos países desenvolvidos.
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